Na elaboração de um empreendimento, a definição prévia, objetiva e cuidadosa do escopo dos projetos e serviços envolvidos é uma necessidade básica para que uma incorporação imobiliária seja bem-sucedida.
Para a definição adequada dos escopos de cada projeto (grandes ou pequenos), necessários ao desenvolvimento do empreendimento imobiliário, entidades representativas do setor de projetos do mercado imobiliário e da construção uniram seus esforços para estabelecer, por consenso, os Manuais de Escopo de Projetos e Serviços para a Indústria Imobiliária, os quais, de forma didática, descrevem parâmetros para contratar e desenvolver projetos com eficiência e segurança, cumprindo todas as etapas necessárias.
A ideia dessa iniciativa é direcionar os procedimentos de contratação facilitando o processo. Afinal, a definição clara do escopo dos projetos é o primeiro passo de uma importantíssima mudança nas relações entre os diversos agentes do setor da construção imobiliária, com melhoria na definição de responsabilidades envolvidas e efetivo atendimento às Normas Técnicas e ao Código Civil.
Os Manuais de Escopo representam uma importante base de informações dirigida a contratantes e projetistas que buscam por qualidade no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. O trabalho iniciado em 1998, teve sua primeira edição em 2000 e há mais de 5 anos, a partir do monitoramento do site www.manuaisdeescopo.com.br, contabilizamos, entre consultas e emissões de proposta, mais de 420.000 acessos, número que reforça seu valor para o setor.
Em um processo de melhoria contínua, esta nova edição traz o trabalho desenvolvido sob coordenação técnica da consultora Maria Angelica Covelo Silva, engenheira civil e doutora em engenharia e diretora da NGI Consultoria e Desenvolvimento. O conteúdo elaborado em conjunto, por consenso, entre representantes do Secovi-SP, SindusCon-SP e respectivas entidades de projeto, proporcionam um entendimento adequado e abrangente sobre o escopo dos projetos de cada especialidade no atendimento à norma de desempenho (ABNT NBR 15.575:2013).
O resultado foi o conteúdo Escopos para Atendimento à Norma de Desempenho, inserido como capítulo na atualização dos Manuais de Escopo aplicáveis, e disponibilizado como documentos avulsos para as disciplinas que ainda não possuem Manual de Escopo, além do Guia para utilização dos Escopos de projeto de edificações habitacionais para atendimento à ABNT NBR 15.575: 2013 e de Modelos de Memoriais Descritivos, os quais indicam premissas e considerações do projeto de um empreendimento, incluindo informações relativas ao atendimento dos requisitos previstos na referida norma.
Os manuais que incorporam os conteúdos descritos acima, são identificados com o selo NBR 15.575 em sua capa. Para os demais, onde os escopos para atendimento à Norma de Desempenho não são aplicáveis, a edição foi atualizada para manter a padronização, sem alterações no conteúdo técnico.
Boa leitura!
Coordenação Geral dos Manuais de Escopo
A elaboração de um projeto é um processo complexo que envolve, além dos projetos em si, diversas interfaces com outras especialidades técnicas. Portanto, a contratação e a coordenação racional de um projeto devem considerar a necessidade de integração das equipes, dos conhecimentos e das experiências. Além disso, a dinâmica atual da indústria imobiliária tem exigido otimização cada vez maior dos projetos para garantir melhor planejamento e controle das obras.
Para que essa otimização seja possível, é necessário o estabelecimento de um fluxo de trabalho estável e padronizado na elaboração dos projetos de um empreendimento, onde as etapas realizadas atendam adequadamente às necessidades de todos os intervenientes e contribuam para a interação eficiente entre as diversas equipes. Essa é a premissa de todos os manuais elaborados.
O principal objetivo é apresentar diretrizes para que as responsabilidades sejam bem definidas, eliminando, assim, as chamadas “zonas cinzentas” entre contratantes, projetistas, fornecedores e executores das obras. Os documentos oferecem orientações precisas sobre como identificar os itens envolvidos e suas soluções, atendendo às expectativas dos empreendedores.
Os Manuais partem de uma sequência de atividades, organizada em fases bem definidas, que permitem determinar com clareza cronogramas, medições e outras etapas notáveis.
Os serviços oferecidos durante a elaboração de um projeto foram classificados conforme sua necessidade, em:
Essenciais presentes em qualquer tipo ou porte de empreendimento;
Específicos vinculados às características daquele empreendimento, como por exemplo, número de subsolos, critérios de sustentabilidade, etc.;
Opcionais aqueles que o contratante entende como conveniente para determinada especialidade, na etapa em questão, e que não estejam enquadrados nos outros dois tipos.
Para cada etapa de projeto, os Manuais apresentam a Descrição da Atividade, relacionando os Dados Necessários à realização de cada etapa (documentos ou informações a serem fornecidos) e descrevendo com profundidade os Produtos Gerados por esses serviços, identificando o momento oportuno em que as ações devem ocorrer. Também esclarecem com perfeição as Responsabilidades por atividade, documento e produto gerado.
Desenhos, detalhes, memoriais descritivos, requisições, relatórios, quadros etc., gerados individualmente pelos serviços de projetos contratados, são identificados, bem como é estabelecido quando são necessários.
Com os Manuais de Escopo de Projetos e Serviços, portanto, todos os envolvidos podem visualizar o nível de detalhamento requerido e o momento certo de exigir, fornecendo dados e informações para que os projetos respondam corretamente aos objetivos e desejos dos empreendedores e futuros usuários.
É importante ainda ressaltar que a abordagem dos Manuais se inicia nas definições conceituais de um empreendimento e vai até a etapa de acompanhamento técnico das obras, sua entrega final, incluindo os desenhos “as built” e passando pela mais importante atividade prevista nesses Manuais: a compatibilização e a consolidação das interfaces dos vários sistemas em todas as etapas.
Os Manuais oferecem inestimável referência a todos aqueles que se relacionam com o processo de desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, contribuindo decisivamente para a apresentação de propostas de serviços e a organização dos trabalhos.
Para os projetistas, se constituem em excelente instrumento de valorização do projeto e de seu trabalho, possibilitando a todos envolvidos um conhecimento pleno do seu conteúdo e inter-relações.
Para os empreendedores, os Manuais de Escopo de Projetos e Serviços oferecem recomendações importantes a serem seguidas, de acordo com o que se considera boa técnica na execução de projetos.
Para os contratantes, possibilitam a efetiva comparação das propostas técnicas e comerciais que venham a ser apresentadas para elaboração de projetos, resultando em investimentos mais equalizados, financeira e tecnicamente adequados a ambas as partes, e, portanto, mais eficazes.
O bom uso dos Manuais permite que diferentes empresas ou profissionais de projeto apresentem propostas com base em idêntico nível de abrangência e rigor técnico, desde a fase de proposta, até o acompanhamento pós-entrega da obra. Isso resulta em menor incidência de discrepâncias nos valores de honorários propostos, muitas vezes apresentando custos incompatíveis com o teor e a qualidade de projeto desejável.
Como resultado, os projetos serão mais bem desenvolvidos e compatibilizados, proporcionando obras mais eficientes e econômicas, com melhor controle do seu desenvolvimento.
FASE A
CONCEPÇÃO DO PRODUTO
Levantar um conjunto de informações jurídicas, legais, programáticas e técnicas; dados analíticos e gráficos, Normas Técnicas aplicáveis, bem como a definição dos Padrões e Critérios de Desempenho (Mínimo, Intermediário e Superior) Níveis de Sustentabilidade do Empreendimento (definindo inclusive se será objeto de Certificação).
Estas premissas têm como objetivo determinar as restrições e possibilidades que regem e limitam o produto imobiliário pretendido e permitirão caracterizar o partido arquitetônico e urbanístico, e as possíveis soluções das edificações e de implantação dentro das condicionantes levantadas.
Esta fase está subdividida nas seguintes etapas:
LV – Levantamento de Dados
PN – Programa de Necessidades
EV – Estudo de Viabilidade
FASE A - CONCEPÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM - A 001 - Identificação dos requisitos luminotécnicos do projeto, determinações das normas técnicas acerca das necessidades visuais em cada ambiente do empreendimento.
Descrição da Atividade
Analisar os diferentes ambientes do empreendimento e a tipologia das tarefas a serem realizadas em cada local para definição dos requisitos luminotécnicos de cada local estudado
Dados Necessários
Empreendedor/ Arquitetura
- Informações do empreendimento / arquitetura acerca das atividades a serem desenvolvidas em cada local
Iluminação Artificial
- Pesquisa dos índices de iluminância requeridas em cada local a partir de normas técnicas adequadas ou de outras estabelecidas pelo cliente.
- Pesquisa dos limites de luminância das luminárias (ofuscamento) em cada local do empreendimento em que esses índices tenham restrições específicas.
Produtos Gerados
- Relatório-síntese de índices luminotécnicos e de necessidades de controle de ofuscamento que serão atendidos pelo projeto (observação 1)
Observações
Os Relatórios serão orientativos e definirão partidos para o sistema de Iluminação.
FASE A - CONCEPÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- A 002- Análise e compreensão dos objetivos do empreendimento e das expectativas do cliente e seus usuários.
Descrição da Atividade
Compreender os objetivos do empreendimento – físicos, estéticos, econômicos e de sustentabilidade – através de reuniões com o empreendedor e equipe técnica contratada
Dados Necessários
Empreendedor
- Informações do empreendedor e da gerenciadora acerca dos objetivos a serem atingidos, bem como público alvo, características do empreendimento e valor de mercado
Produtos Gerados
- Relatório Síntese das necessidades e condicionantes do empreendimento (observação 1)
Observações
- Os Relatórios serão orientativos e definirão partidos para o sistema de Iluminação.
FASE A - CONCEPÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- A 003- Identificação do partido arquitetônico, das condicionantes técnicas e construtivas do empreendimento.
Descrição da Atividade
Esclarecer as condicionantes técnicas e construtivas do empreendimento através de reuniões com o empreendedor e sua equipe técnica contratada
Dados Necessários
Arquitetura
- Informações do arquiteto acerca do partido conceitual do projeto e das características técnicas e construtivas do empreendimento
Empreendedor
Informações do cliente e sua gerenciadora acerca dos objetivos e características construtivas do empreendimento
Produtos Gerados
- Relatório técnico de alternativa e estimativa preliminar das soluções de para áreas relevantes a serem adotadas no projeto.
Caso solicitado previamente, poderão ser fornecidos os espaços técnicos necessários para implantação das luminárias
Observações
Os Relatórios serão orientativos e definirão partidos para o sistema de Iluminação.
FASE A - CONCEPÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- A 004- Avaliação e seleção dos recursos tecnológicos disponíveis no mercado de iluminação.
Descrição da Atividade
- Analisar as tecnologias disponíveis no mercado para avaliação da sua qualidade técnica e econômica
- Selecionar os equipamentos e detalhes construtivos adequados à integração dos equipamentos de iluminação com a arquitetura e interiores propostos
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Material técnico dos equipamentos disponíveis para utilização no empreendimento
- Custos dos equipamentos disponíveis
Produtos Gerados
Resumo dos equipamentos adequados ao uso no projeto de iluminação do empreendimento
Observações
O resumo é um produto interno do processo de desenvolvimento do projeto de iluminação
FASE A - CONCEPÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESPECÍFICOSLUM- A 101- Procedimentos para atendimento de Certificação na área de sustentabilidade.
Descrição da Atividade
- Compreender os requisitos exigidos pela Certificação objetivada pelo empreendimento
- Definir os padrões técnicos do projeto visando atender alguma certificação.
Dados Necessários
Empresa Certificadora:
- Dados e procedimentos determinados pela Certificação objetivada pelo empreendimento (Observação 1)
Empreendedor:
- Nível pretendido de certificação
Produtos Gerados
- Relatório síntese dos dados relativos à Iluminância, consumo médio W/m² e descarte de materiais poluentes a serem adotados pelo projeto
Observações
- Os Dados e procedimentos a serem adotados devem ser enviados pela empresa responsável pela certificação.
FASE B
DEFINIÇÃO DO PRODUTO
Desenvolver o partido arquitetônico e demais elementos do empreendimento, definindo e consolidando todas as informações necessárias a fim de verificar sua viabilidade física, legal e econômica bem como possibilitar a elaboração dos Projetos Legais.
Esta fase está subdividida nas seguintes etapas:
EP – Estudo Preliminar
AP – Anteprojeto
PL – Projeto Legal
Observação
Para início desta fase é fundamental que estejam definidos e contratados todos projetistas e consultores de cada especialidade os quais serão demandados no projeto. Os mesmos deverão realizar análise, avaliação e emitir comentários preliminares do material desenvolvido na Fase anterior, os quais servirão de subsidio para início da Fase B.
Também é importante definir se haverá Certificações de Sustentabilidade ou outras e qual nível pretendido.
Definir adoção do processo de classificação da informação da construção – BIM
Esta atividade ocorre por meio de um processo de aproximações sucessivas e nem sempre o processo é linear
FASE B - DEFINIÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- B 001- Levantamento de dados físicos dos projetos de arquitetura e complementares.
Descrição da Atividade
Analisar e compreender os dados físicos dos estudos de arquitetura integrando o estudo preliminar de Estrutura
Dados Necessários
Arquitetura
- Plantas, cortes, elevações e imagens
- Layout do mobiliário, estudo preliminar de acabamentos e forros
Estrutura
- Estudo preliminar
Ar Condicionado
- Estudo do tipo de sistema a ser adotado e da distribuição preliminar dos dutos de ar condicionado
Paisagismo
- Estudo de pisos e áreas de jardim e volumetria da vegetação
Produtos Gerados
- Compilação de todos os dados físicos dos estudos relacionados com o projeto de iluminação
Observações
FASE B - DEFINIÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- B 002- Cálculos de Iluminância para as áreas de tarefas com necessidades visuais específicas.
Descrição da Atividade
Calcular as Iluminância pontuais – verticais e horizontais – para todos os ambientes em que forem realizadas tarefas específicas e áreas especiais
Dados Necessários
Arquitetura
- Materiais para a área estudada
- Plantas, cortes e elevações.
- Estudo de interiores: layout do mobiliário
- Materiais de acabamento e cores
- Tipos e desenhos de forros – tetos refletidos
Iluminação Artificial
- Relatório Síntese das necessidades e condicionantes do empreendimento (LUM -A 002)
- Resumo dos equipamentos adequados ao uso no projeto de iluminação do empreendimento (LUM-A 004)
Produtos Gerados
Curvas isolux horizontais e/ou verticais das áreas estudadas
Observações
Para cálculos das Iluminância pontuais em programa especifico é necessário o envio de curvas IES a serem disponibilizadas pelo fornecedor dos equipamentos (luminárias)
FASE B - DEFINIÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- B 003- Desenhos com o lançamento dos equipamentos de iluminação, com locação, comandos e composição dos cenários.
Descrição da Atividade
Distribuir as luminárias nos locais do projeto que fazem parte das áreas que fazem parte do estudo.
Dados Necessários
Arquitetura
- Plantas, cortes e elevações (ARQ B002)
- Estudo de interiores: layout do mobiliário
- Materiais de acabamento e cores
- Tipos e desenhos de forros – tetos refletidos
Estrutura
- Plantas de forma da estrutura
Ar Condicionado:
- Distribuição e dimensionamento dos dutos de ar condicionado
Segurança
- Dados de projeto especifico de Segurança
Paisagismo
- Desenho de pisos e tipologia da vegetação propostas pelo projeto de Paisagismo
Iluminação Artificial
- Relatório Síntese das necessidades e condicionantes do empreendimento (LUM -A 002)
- Resumo dos equipamentos adequados ao uso no projeto de iluminação do empreendimento (LUM-A 004)
Produtos Gerados
- Estudo de distribuição dos equipamentos de iluminação, com locação, comandos e composição dos cenários
- Planilha de especificações técnicas dos equipamentos técnicos utilizados
Observações
- Eventuais solicitações de ajustes e revisões do produto da fase anterior deverão ocorrer antes de iniciar formalmente esta etapa e deverão ter aprovação formal do Empreendedor previamente, para dar prosseguimento à atividade posterior.
- Não faz parte do projeto de Iluminação a locação e identificação dos interruptores.
FASE B - DEFINIÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- B 004 - Consolidação dos documentos gerados nesta fase.
Descrição da Atividade
Consolidar a solução de projeto apresentada, bem como a sinalização de interferências e alterações necessárias em projetos complementares
Dados Necessários
Empreendedor
- Formalizar os comentários e sugestões das atividades anteriores a esta fase e aprovar formalmente as definições e desenhos apresentados
- Definição dos Sistemas e Tecnologia a serem empregados
Produtos Gerados
- Consolidação dos produtos gerados nas atividades anteriores, para servirem de subsídios à geração da documentação gráfica que será base para a Fase C
Observações
Os produtos gerados nesta fase são constituídos pelos próprios documentos gráficos preliminares para a atividade LUM-B 003, após análise e aprovação pelo cliente.
FASE B - DEFINIÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS OPCIONAISLUM- B 201- Demonstrativos de custos e consumo de energia.
Descrição da Atividade
Analisar e comparar diferentes tecnologias de luminárias, lâmpadas e reatores para definição da opção adequada ao empreendimento do ponto de vista dos custos de implantação e operação dos sistemas, (observação 1).
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Produto gerado na Fase B de Iluminação (LUM-B 003)
- Dados fotométricos e de custo dos equipamentos especificados
Produtos Gerados
- Planilha comparativa de resultados luminotécnicos e econômicos
Observações
1 – O estudo deverá ser realizado nas áreas do empreendimento que possuam uma carga relevante no montante do mesmo.
FASE B - DEFINIÇÃO DO PRODUTO
SERVIÇOS OPCIONAISLUM- B 202- Elaboração de imagens 3D das propostas preliminares de iluminação.
Descrição da Atividade
Elaborar imagens das propostas de iluminação em softwares específicos que garantam a fidelidade dos resultados visualizados (observação 1)
Dados Necessários
Arquitetura
- Imagens 3D do Anteprojeto de Arquitetura (ARQ-B 101, ARQ-B 202)
Iluminação Artificial
- Produto gerado na Fase B de Iluminação (LUM-B 003)
- Fotometria dos equipamentos especificados
- Curvas IES das luminárias
Produtos Gerados
- Imagens coloridas do empreendimento a partir das propostas preliminares de iluminação
Observações
1 – Para desenvolvimento de imagens 3D em programas específicos é necessário o fornecimento das curvas IES por parte do fornecedor de equipamento (luminárias).
FASE C
IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES
Objetivo:
Consolidar claramente todos ambientes, suas articulações e demais elementos do empreendimento, com as definições necessárias para o intercâmbio entre todos envolvidos no processo.
A partir da negociação de soluções de interferências entre sistemas, o projeto resultante deve ter todas as suas interfaces resolvidas, possibilitando uma avaliação preliminar dos custos, métodos construtivos e prazos de execução.
Quando esta fase estiver concluída ainda que o projeto não esteja completo e for necessário licitar a obra, esta fase opcional se caracteriza como:
PB – Projeto Básico /Pré Executivo
FASE C - IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- C 001 - Compatibilização do projeto de iluminação com os demais projetos complementares (estrutura, forros, ar condicionado e demais instalações prediais)
Descrição da Atividade
Processar as alterações necessárias à plena compatibilidade entre as propostas do projeto de iluminação e os demais sistemas prediais (observação 1)
Dados Necessários
Arquitetura
- Plantas compatibilizadas pelo projeto de arquitetura com indicação de sobreposição ou incompatibilidade entre as luminárias e os demais equipamentos prediais
Produtos Gerados
- Plantas de distribuição dos equipamentos de iluminação, atualizadas a partir das observações de incompatibilidade fornecidas pelo projeto de arquitetura
Observações
- A plena integração das luminárias com os sistemas prediais do empreendimento é obtida a partir da identificação dos pontos conflitantes de diferentes sistemas e de negociação para adaptações entre esses pontos, a fim de alcançar o melhor atendimento dos interesses técnicos e econômicos do empreendimento
FASE C - IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- C 002 - Viabilidade de integração das luminárias aos detalhes construtivos dos projetos de arquitetura, interiores e paisagismo.
Descrição da Atividade
Estudar e solucionar a integração das luminárias com os detalhes construtivos de arquitetura, interiores e paisagismo
Dados Necessários
Arquitetura, Interiores, Paisagismo e Estrutura
- Produto gerado na Fase C, contendo as propostas construtivas do empreendimento
Produtos Gerados
Desenhos preliminares de integração das luminárias com os sistemas construtivos do empreendimento
Observações
FASE C - IDENTIFICAÇÃO E SOLUÇÃO DE INTERFACES
SERVIÇOS ESPECÍFICOSLUM- C 101- Seleção e justificativa do repertório de equipamentos especificados em função da tipologia do projeto.
Descrição da Atividade
Analisar a listagem de todos os tipos de luminárias, lâmpadas e reatores especificados, com as respectivas quantidades, para otimizar o repertório geral de equipamentos, justificando o uso de cada tipo (desempenho Luminotécnica, eficácia luminosa, vida útil, custos de instalação e operação)
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Planilha de Especificações Técnicas do Projeto Básico de iluminação
Produtos Gerados
- Relatório contendo o resumo final dos equipamentos utilizados no projeto e respectiva justificativa técnico-econômica de sua especificação
Observações
FASE D
PROJETO DE DETALHAMENTO DAS ESPECIALIDADES
Executar o detalhamento de todos os elementos do empreendimento de modo a gerar um conjunto de referências suficientes para a perfeita caracterização das obras/serviços a serem executadas, bem como a avaliação dos custos, métodos construtivos, e prazos de execução.
Executar o detalhamento de todos os elementos do empreendimento e incorporar os detalhes necessários de produção dependendo do sistema construtivo.
O resultado deve ser um conjunto de informações técnicas claras e objetivas sobre todos os elementos, sistemas e componentes do empreendimento.
Esta fase pode ser subdividida em 2 etapas:
– Projeto Executivo
– Detalhamento
Mas o conjunto se caracteriza com:
PE – Projeto Executivo
FASE D - PROJETO DE DETALHAMENTO DAS ESPECIALIDADES
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- D 001- Elaboração do projeto executivo.
Descrição da Atividade
Elaborar o conjunto de desenhos, informações técnicas e detalhes que atendam às necessidades de plena compreensão do projeto, para sua correta execução.
Dados Necessários
Arquitetura
- Projeto Executivo – plantas, cortes, elevações e detalhamento
Interiores
- Projeto Executivo– layout do mobiliário, materiais de acabamento, desenho e modulação de forros, desenho de pisos, detalhes construtivos de tetos, paredes, pisos, marquises, pórticos, mobiliário, sancas, etc.
Comunicação Visual
- Comunicação Visual (distribuição de placas e totens, e respectivos detalhes construtivos)
Estrutura
- Projeto Executivo (concreto, madeira ou metálica)
Ar condicionado
- Projeto Executivo – Plantas da distribuição de dutos de ar condicionado
Paisagismo
- Plantas de pisos, detalhes construtivos de fontes, cascatas, bancos, etc., com especificação das espécies vegetais como forrações, arbustos e árvores
Produtos Gerados
- Projeto Executivo de Iluminação constituído de plantas de locação dos equipamentos (luminárias, lâmpadas, reatores e acessórios), com indicação das cotas de locação de todas as luminárias, dos comandos de acionamento de cada conjunto e da composição de cenários em cada ambiente, para todas as áreas do empreendimento.
Observações
- Nesta etapa do projeto de iluminação é feita a interação com o desenvolvimento de detalhes do projeto executivo de arquitetura e interiores.
- Quando o projeto objetiva uma certificação, deve ser enviada uma planilha demonstrativa de densidade de potência W/m² e os requisitos impostos pela certificação.
FASE D - PROJETO DE DETALHAMENTO DAS ESPECIALIDADES
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- D 002- Detalhamento A – Detalhamento de itens construtivos dos projetos de Arquitetura, Interiores e paisagismo
Descrição da Atividade
- Desenvolver os detalhes construtivos de elementos do projeto de Arquitetura e Interiores, que sejam integrados pelo projeto de iluminação para efeitos luminosos específicos
- Detalhamento construtivo de detalhes dos projetos de Arquitetura, Interiores e paisagismo que são utilizados como recursos luminosos pelo projeto de iluminação (elementos de teto, forros, paredes ou piso, elementos acessórios – corrimãos, bancos, pórticos, etc.)
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto Executivo (D 001)
Arquitetura
- Detalhamento do projeto
Interiores
- Detalhamento do projeto
Paisagismo
- Detalhamento do Projeto
Comunicação Visual
- Detalhamento do Projeto
Produtos Gerados
- Detalhes gráficos em escala apropriada à construção de elementos de iluminação integrados a claraboias, sancas para iluminação de tetos e paredes, pórticos, bancos, corrimãos, placas indicativas, totens, e quaisquer outros elementos dos projetos de arquitetura, interiores, paisagismo e comunicação visual
Observações
O detalhamento de elementos construtivos dos projetos de Arquitetura, Interiores e Paisagismo deve ser feito em conjunto com os autores desses projetos, e a partir da sua anuência
FASE D - PROJETO DE DETALHAMENTO DAS ESPECIALIDADES
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- D 003 - Detalhamento B – Detalhamento específico para integração de luminárias aos detalhes dos projetos de arquitetura, interiores e paisagismo
Descrição da Atividade
- Revisar e adaptar os detalhes construtivos de luminárias de linha para garantir a sua integração ao edifício em perfeitas condições de desempenho operacional, objetivando alcançar os resultados propostos pelo projeto
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto Executivo
Arquitetura
- Detalhamento do projeto
Interiores
- Detalhamento do projeto
Paisagismo
- Detalhamento do Projeto
Comunicação Visual
- Detalhamento do Projeto
Produtos Gerados
- Detalhes gráficos, em formato de detalhe esquemático em escala apropriada à compreensão e à viabilidade técnica de produção de luminárias especialmente adaptadas para a obra.
Observações
FASE D - PROJETO DE DETALHAMENTO DAS ESPECIALIDADES
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- D 004 - Especificações técnicas completas – desempenho luminotécnico, materiais de produção e de acabamento com indicação da fixação e integração com a arquitetura.
Descrição da Atividade
Levantar e reunir o conjunto de dados técnicos de todos os equipamentos especificados no projeto de modo a permitir a correta aquisição do material relativo aos sistemas de iluminação.
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto Executivo
- Detalhamento do projeto A e B
Arquitetura
- Projeto Executivo de Iluminação compatibilizado e consolidado
Fornecedor
- Desempenho luminotécnico das luminárias (observação 2)
Produtos Gerados
Relatório / Planilha de Especificações Técnicas constituídas por (observação 1):
- Luminárias: tipo, fabricação, dimensões, acabamentos, resistência à choques e umidade, tipo de fixação e integração com a arquitetura; lâmpadas utilizadas nas luminárias, desempenho luminotécnico (rendimento, controle de luminância e abertura do facho luminoso)
- Lâmpadas: tipo, fabricação, potência, tensão de rede, fluxo luminoso (lm), abertura e intensidade do facho luminoso (cd), temperatura de cor (K), índice de reprodução de cor, vida útil
- Reatores: tipo e fabricação, número de lâmpadas, tensão de rede V, fator de potência, fator de fluxo, perdas e vida útil
- Acessórios de controle de iluminação para variação da intensidade luminosa e da composição de cenários: tipo e fabricação, capacidade de potência e número de cenários, integração com os demais elementos eletrônicos do sistema de iluminação
- Quantificação dos equipamentos utilizados no empreendimento
- Localização dos equipamentos de iluminação nos diferentes ambientes do empreendimento
Observações
- As especificações de acessórios adicionais estão sob responsabilidade do projeto de elétrica/ automação.
Somente para as áreas onde o resultado final dependa exclusivamente das luminárias.
FASE D - PROJETO DE DETALHAMENTO DAS ESPECIALIDADES
SERVIÇOS ESPECÍFICOSLUM- D 101- Detalhamento C – Desenhos específicos de luminárias especialmente projetadas para a obra
Descrição da Atividade
Analisar as condições técnicas dos detalhes construtivos da obra para desenvolvimento de elementos especiais para do projeto de iluminação
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto Executivo
Arquitetura
- Detalhamento do projeto
Interiores
- Detalhamento do projeto
Paisagismo
- Detalhamento do Projeto
Comunicação Visual
- Detalhamento do Projeto
Fornecedor
- Características fotométricas da luminária a ser desenvolvida
Produtos Gerados
- Detalhamento gráfico em escala apropriada à viabilidade de produção das luminárias especialmente projetadas para a obra
Observações
FASE E
PÓS-ENTREGA DO PROJETO
Garantir a plena compreensão e utilização das informações de projeto, bem como sua aplicação correta nos trabalhos de campo.
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- E 001- Apresentação do Projeto Executivo para o Empreendedor e sua equipe técnica contratada
Descrição da Atividade
Apresentar o projeto para esclarecimento de dúvidas e para permitir a sua correta execução, assim como a sua adequação à viabilidade técnica e construtiva do empreendimento.
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto Executivo e Detalhamento completo de Iluminação (produto gerado na Fase D)
Produtos Gerados
- Ata de reunião para esclarecimentos ao empreendedor e equipe técnica.
Observações
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- E 002- Acompanhamento da obra pelo autor do projeto de iluminação ou seu representante designado.
Descrição da Atividade
Acompanhar a obra para garantir a correta execução das propostas do Projeto de Iluminação através de visitas realizadas pelo autor do projeto de iluminação ou seu representante designado
Dados Necessários
- Aprovação prévia da proposta comercial determinando custos e regularidade das visitas técnicas dos responsáveis pelo Projeto de Iluminação
Produtos Gerados
- Relatório da visita informando eventuais incompatibilidades encontradas entre o projeto e a construção, bem como ajustes necessários em função das necessidades da viabilidade técnica da obra ou das adaptações executadas por solicitações do cliente e consequentes alterações do projeto de arquitetura
Observações
- O Custo das visitas não inclui o valor de honorários decorrentes de modificações geradas por incompatibilidades identificadas na obra
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- E 003- Esclarecimento de dúvidas
Descrição da Atividade
- Esclarecer eventuais dúvidas sobre os projetos elaborados e sua utilização, desde que para isso não haja necessidade de diligência externa (observação 2 e 3)
Dados Necessários
Solicitante
- Questionamento formal claro e objetivo, após análise dos projetos executivos de arquitetura, inclusive dos memoriais técnicos e outros documentos textuais. (Observação 1)
Produtos Gerados
- Respostas às dúvidas e indagações encaminhadas para o projetista
- Assistência, esclarecimento e participação nas discussões relativas aos serviços.
Observações
- Os contatos para esclarecimento não terão caráter instrutivo e deverão sempre ser realizadas com interlocutor qualificado e familiarizado com sistemas hidráulicos.
- Recomenda-se a participação do Contratante, Coordenador do projeto, Gerente da Construtora, Gerente da Obra, representante da Instaladora e Projetista.
- Os itens a serem verificados devem ser previamente estabelecidos de forma compatível com o tempo de visita estabelecido, e deverão estar acessíveis para inspeção na ocasião da visita.
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS ESPECÍFICOSLUM- E 101- Focalização dos equipamentos nas áreas internas e externas do empreendimento.
Descrição da Atividade
Direcionar os fachos luminosos nos ambientes internos e externos, de modo a garantir os efeitos luminosos propostos no projeto (observação 1)
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Sessões de trabalho in loco para afinamento da orientação dos fachos luminosos e concretização dos efeitos desejados no projeto
Produtos Gerados
- Efeitos luminosos compatibilizados com as propostas do Projeto de Iluminação
Observações
- A focalização dos equipamentos será realizada após a execução da infraestrutura elétrica e do plantio da vegetação, compreendendo a parte final da execução do projeto de iluminação, pouco anterior à entrega final da obra.
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS ESPECÍFICOSLUM- E 102- Suporte luminotécnico para análise e seleção de fornecedores alternativos para os equipamentos especificados.
Descrição da Atividade
Analisar os produtos apresentados pelos fornecedores como similares às especificações do projeto do ponto de vista da qualidade luminotécnica, de design e de produção.
Dados Necessários
Fornecedor
- Amostras das luminárias apresentadas como similares
Iluminação Artificial
- Dados luminotécnicos / fotométricos dos equipamentos alternativos – luminárias, lâmpadas, reatores e transformadores.
Produtos Gerados
- Relatório técnico-comparativo entre equipamentos especificados e alternativas propostas, demonstrando eventuais ganhos e prejuízos para cada alternativa proposta, incluindo a descrição de alteração dos resultados do projeto conforme decisão comercial não baseada em efetiva similaridade luminotécnica.
Observações
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS ESPECÍFICOSLUM- E 103- Revisão do projeto em função do desempenho luminotécnico dos produtos adquiridos em substituição aos equipamentos especificados.
Descrição da Atividade
Revisar o projeto em função dos resultados obtidos nos cálculos das Iluminância, decorrentes do uso equipamentos com desempenho luminotécnico diferente das especificações do projeto.
Dados Necessários
Fornecedor
- Dados fotométricos e técnicos dos equipamentos adquiridos
- Cálculos de Iluminância pontuais – horizontais e verticais
Produtos Gerados
- Plantas revisadas do projeto – Revisão do Projeto Executivo
- Planilha atualizada de Especificações Técnicas do projeto de iluminação contendo as novas especificações e novos quantitativos, quando a alteração dos produtos implicarem em aumento ou diminuição da quantidade dos equipamentos
Observações
FASE E - PÓS-ENTREGA DO PROJETO
SERVIÇOS OPCIONAISLUM- E 201- Subsídios para elaboração de manual de utilização e manutenção do Projeto de Iluminação Artificial.
Descrição da Atividade
Fornecimento de subsídios para elaboração de manual técnico de utilização e manutenção referente às soluções luminotécnicas, para emprego do responsável pelo gerenciamento e operação do empreendimento.
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto executivo, incluindo memoriais técnicos e outros documentos textuais.
Produtos Gerados
Subsídios para elaboração do Manual técnico de utilização e manutenção referente às soluções luminotécnicas, contendo as informações e orientações necessárias para utilização e preservação do tratamento, incluindo:
- Descrição das características de cada tipo de iluminação, inclusive documentação técnica;
- Forma e cuidados de utilização;
- Orientação e programa de manutenção preventiva, incluindo testes e ensaios;
- Relação de fornecedores;
Observações
FASE F
PÓS-ENTREGA DA OBRA
Analisar e avaliar o comportamento da edificação em uso para verificar e reafirmar se os condicionantes e pressupostos de projeto foram adequados e se eventuais alterações, realizadas em obra, estão compatíveis com as expectativas do empreendedor e de ocupação dos usuários.
FASE F - PÓS-ENTREGA DA OBRA
SERVIÇOS ESSENCIAISLUM- F 001- Visita Técnica a obra e constatação da qualidade do projeto luminotécnico.
Descrição da Atividade
Validação do projeto Luminotécnico, por meio de visita in loco.
Dados Necessários
- Conclusão total da instalação com luminárias, lâmpadas e reatores, circuitos e controles de automação, mobiliário, e demais componentes dos ambientes medidos
Produtos Gerados
- Relatório geral de análise, validação de Projeto e avaliação das instalações executadas, incluindo as leituras das iluminâncias realizadas in loco, relatando alterações comprometedoras e indicando as correções imprescindíveis para a garantia de obtenção dos efeitos propostos pelo projeto
Observações
FASE F - PÓS-ENTREGA DA OBRA
SERVIÇOS OPCIONAISLUM- F 201- Subsídios para elaboração do Manual de Operação dos Sistemas de Iluminação do empreendimento.
Descrição da Atividade
Compilar todos os dados necessários para facilitar a compreensão dos sistemas de iluminação e identificar os equipamentos especificados, bem como todas as operações de manutenção dos mesmos e de aquisição de produtos de reposição
Dados Necessários
- Planilha de informações técnicas dos produtos utilizados no empreendimento, com descrição dos procedimentos e condições de operação dos mesmos.
Produtos Gerados
Subsídios para o manual de operação e manutenção, contendo as informações e orientações necessárias para a melhor utilização e preservação dos sistemas que os envolve, equipamentos, incluindo:
- Plantas simplificadas, com a identificação dos pontos de iluminação
- Legenda simplificada dos equipamentos para facilitar o entendimento dos produtos que fazem parte da manutenção permanente do sistema de iluminação, como lâmpadas, reatores e transformadores.
- Relatório técnico que contemple assuntos gerais que devem ser observados durante as operações de manutenção dos sistemas de iluminação para não gerar descaracterização dos produtos e do projeto
- Descrição das características de cada sistema, inclusive documentação técnica.
- Procedimentos e cuidados de operação, uso e manutenção.
- Relação dos fornecedores utilizados na obra
- Garantias dos materiais e equipamentos utilizados na obra
Observações
FASE F - PÓS-ENTREGA DA OBRA
SERVIÇOS OPCIONAISLUM- F 202- Treinamento das equipes de operação do empreendimento
Descrição da Atividade
Esclarecer dúvidas técnicas das equipes de operação do empreendimento, de forma a conscientizar os responsáveis pela manutenção dos sistemas sobre a importância da correta operação e reposição dos equipamentos, de modo a garantir a perenidade dos resultados do projeto de iluminação
Dados Necessários
Iluminação Artificial
- Projeto executivo de iluminação
- Especificações técnicas completas do projeto de iluminação
- Manual de Operação dos Sistemas de Iluminação do empreendimento (LUM – F 201)
Produtos Gerados
- Treinamento, da equipe de operação do empreendimento para garantia dos efeitos do projeto e dos custos operacionais projetados (observação 1)
Observações
- Os treinamentos deverão ser registrados de forma apropriada como o nome dos treinados, duração do treinamento e objetivos.
FASE F - PÓS-ENTREGA DA OBRA
SERVIÇOS OPCIONAISLUM- F 203- Desenhos de “Como Construído” (as Built).
Descrição da Atividade
- Elaboração de um jogo de desenhos do projeto de sistemas, atualizados conforme ajustes e/ou alterações geradas durante a execução da obra (observação 1 e 2)
- A preparação de desenhos as built não inclui a verificação técnica de soluções ou dimensionamentos alternativos que possam ter sido adotados sem autorização do projetista, e que não será responsável por essas modificações.
Dados Necessários
Construtora ou Instaladora
- Jogo completo do projeto de iluminação, contendo todas as anotações de ajustes e/ou alterações ocorridas, assinadas pelo engenheiro responsável pela instalação desses sistemas.
Produtos Gerados
- Jogo completo de desenhos do projeto de iluminação, atualizados conforme os serviços foram executados na obra.
Observações
- O contratante e o projetista deverão definir, de comum acordo e antes do início dos serviços, quais serão os objetivos, as tarefas e regimes de trabalho a serem cumpridos, bem como os produtos a serem gerados e sua forma de apresentação.
- A preparação de desenhos as built não inclui a verificação técnica de soluções ou dimensionamentos alternativos que possam ter sido adotados sem autorização do projetista. Portanto, ainda que faça os desenhos de as built, não será responsável por essas modificações não autorizadas.
ANEXO II – RESPONSABILIDADES, DIREITOS e DEVERES do Autor do Projeto de iluminação
São RESPONSABILIDADES do autor do projeto de iluminação:
- O recolhimento das taxas determinadas pelos órgãos regulamentadores da profissão, e dos impostos estabelecidos pelas leis do país;
- O atendimento às determinações das leis trabalhistas e das normas técnicas vigentes no país no tocante ao conforto visual e à saúde dos usuários dos ambientes por ele projetados;
- A correta transmissão dos dados técnicos para todos os profissionais envolvidos no projeto;
- Os resultados relativos a iluminâncias resultantes nos diversos ambientes do projeto, bem como relativos ao controle de luminância dos equipamentos especificados;
- Atendimento dos índices de consumo estabelecidos pelos órgãos de certificação para o desempenho adequado do empreendimento em termos de sustentabilidade;
- A utilização de ferramentas técnicas adequadas à correta operação do empreendimento e à sua adequada manutenção.
São DEVERES do autor do projeto de iluminação:
- Obter os dados que considerar necessários ao pleno desenvolvimento do projeto;
- Buscar a compreensão dos dados fornecidos pelo cliente ou pelos gerenciadores;
- Compreender as expectativas do cliente e dos usuários dos espaços iluminados pelo seu projeto;
- Atender às condições de viabilidade técnica e econômica do empreendimento;
- Esclarecer ao cliente as propostas do projeto e justificá-las quando necessário;
- Integrar-se à equipe multidisciplinar do projeto contribuindo para o bom andamento dos processos técnicos e para a valorização do empreendimento;
- Atender às solicitações do autor do projeto de arquitetura e do cliente desde que estas não venham a contrariar requisitos técnicos e científicos do projeto de iluminação;
- Proceder a alterações do projeto decorrentes de necessidades solicitadas pelo cliente ou pelo autor do projeto de arquitetura, bem como receber pelo retrabalho decorrente dessas solicitações;
- Atualizar o projeto a partir de novidades tecnológicas de interesse do projeto, bem como receber pelo retrabalho decorrente dessas atualizações;
- Oferecer alternativas de especificações de produtos dentro de procedimentos que garantam os resultados propostos pelo projeto;
- Atender plenamente às expectativas e necessidades do cliente.
São DIREITOS do autor do projeto de iluminação:
- Questionar o cliente ou o autor do projeto de arquitetura no tocante a solicitações que contrariem a ciência da iluminação ou comprometam a qualidade do seu trabalho e a sua idoneidade profissional;
- Rejeitar a compra de produtos não compatíveis com as especificações técnicas do projeto e que, por isso, venham a prejudicá-lo;
- Retirar a sua responsabilidade quanto aos resultados do projeto se os produtos comprados não estiverem dentro dos limites de similaridade determinados pelas especificações;
- Receber pelo retrabalho decorrente de modificações do projeto solicitadas pelo cliente ou pelo autor do projeto de arquitetura, quando essas modificações não forem decorrentes de falhas ou erros do projeto de iluminação;
- Receber pelo retrabalho decorrente de atualizações tecnológicas interessantes para a qualidade do projeto, quando estas forem solicitadas pelo cliente;
- Receber honorários decorrentes de horas técnicas destinadas a reuniões de coordenação que ultrapassem o número necessário e satisfatório para o correto desenvolvimento do projeto, especialmente quando esse item fizer parte do contrato de prestação dos serviços de projeto;
- Receber honorários decorrentes de visitas para acompanhamento das obras e para a focalização das luminárias, bem como pela montagem dos cenários de iluminação.
GLOSSÁRIO
- Abertura e intensidade do facho luminoso (cd) – quantidade luminosa emitida pela lâmpada em um determinado ponto;
- Fluxo luminoso (lm) – quantidade luminosa emitida pela lâmpada para vários pontos;
- Iluminâncias – quantidade luminosa medida um determinado plano;
- Índice de reprodução de cor IRC – índice que mede a quantidade dos comprimentos de onda que fazem parte de determinada fonte luminosa;
- Luminância – medida do brilho emitido por uma determinada fonte luminosa;
- Luxímetro – aparelho que nos permite medir a iluminância em um determinado plano de trabalho;
- Potência – medida em Watts que representa o consumo da fonte luminosa;
- Temperatura de cor (K) – medida que representa a tonalidade aparente da fonte luminosa;
- Tensão de rede – tensão de determinada fonte luminosa, que pode ser 110V ou 220V, ou tensão menor, neste caso a fonte luminosa necessita de um equipamento que se chama transformador;
- Vida útil – número de horas que a tecnologia de determinada fonte luminosa permanece acessa, mesmo sem considerar o fluxo inicial, contando com a depreciação sofrida.
NORMAS TÉCNICAS
Os projetos devem ser desenvolvidos de acordo com as Normas Técnicas vigentes. No entanto, é preciso destacar a ABNT NBR 15.575, que apresenta uma série de responsabilidades, aos projetistas, incorporadores e construtores. O escopo do que deve ser considerado em cada projeto, para atendimento à ABNT NBR 15.575, está disponível no capítulo Escopos para atendimentos à Norma de Desempenho, do respectivo Manual.
No site da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) está disponibilizada a relação das normas técnicas aplicáveis a edificações, separadas por tema e fase de desenvolvimento do empreendimento, desde a decisão de empreender.
www.cbic.org.br/normasdaconstrucao
AGRADECIMENTOS
A produção dos Manuais de Escopo de Projetos e Serviços envolve uma equipe multidisciplinar que, há quase 20 anos, se reúne para a compatibilização de visões e procedimentos.
Desse esforço de abnegados, representantes de suas categorias profissionais, surgiu o consenso necessário e fundamental para a construção de um documento de orientação para todo o setor imobiliário.
Nossos agradecimentos às entidades e profissionais que participaram deste legado.
PARTICIPANTES DA EDIÇÃO ATUAL
(GT- ESCOPO DESEMPENHO, em atendimento à ABNT NBR 15.575)
Coordenação Geral
Secovi-SP | Carlos Alberto de Moraes Borges |
Marcos Velletri | |
Patricia Bittencourt |
Consultora técnica | Maria Angelica Covelo Silva |
Apoio Técnico
SindusCon-SP | Jorge Batlouni Neto |
Renato Genioli Jr. | |
Juliana Dias Ikejiri |
Entidades de Projeto
ABAP | Martha Gavião |
ABD | Bianka Mugnatto
|
ABECE | Marcelo Rozemberg
|
ABEG | Ilan Gotieb
|
ABRASIP | Sergio Kater
|
AFEAL | Luis Cláudio Viesti
|
AGESC | Cecília Levy |
Cynthia Kamei | |
Lívia Braga
|
|
ASBEA | Claudia Lopes |
Henrique Cambiaghi Filho
|
|
IBI | José Miguel Morgado
|
PROACUSTICA | Davi Akkerman |
Talita Pozzer |
Empresas Colaboradoras
ADDOR | Carolina Thimoteo |
Henrique Lima | |
Karina Costa Silva
|
|
BENEDITO ABBUD | Camila Nicolielo
|
CYRELA | Antonio Carlos Zorzi |
Rodrigo Muller | |
Flávio Cuperman | |
Sumaia Gonçalves | |
Silvia Dauch
|
|
DWG ARQUITETURA | Rita Cristina Ferreira
|
EzTec | Heloisa Ojima |
Jessica Roese
|
|
GAMARO | Silvia Traldi
|
INPRO | Daniela de Vincenzo
|
IPT | Antônio Fernando Berto
|
JONAS BIRGER ARQUITETURA | André Matsumoto
|
LINDENCORP | Vanessa Teixeira |
Ana Paula Franco
|
|
SINCO | Priscila de Castro
|
RUBIO & LUONGO | Márcio Luongo
|
TARJAB | Sergio Domingues
|
TECNISA | Fabio Villas Boas
|
TEIXEIRA DUARTE | Viviane Teixeira |
PROFISSIONAIS / ENTIDADES PARTICIPANTES AO LONGO DOS ANOS NAS EDIÇÕES ANTERIORES
Alberto Nacache | ABECE |
Ana Spina | ASBAI |
Arnaldo Christofi | SECOVI-SP |
Augusto Pedreira De Freitas | ABECE |
Carlos Massaru Kayano | ABRAVA |
Cecília Levy | AGESC |
Celso Bergamasco | ANP |
Cláudio Goldstein | SINDUSCON-SP |
Cristina Pieber | ABRASIP |
Davi Akkerman | PROACÚSTICA |
Efraim Zaclis | ABEG |
Eliana Azevedo | ANP |
Eliane Adesse | AGESC |
Esther Stiller | ASBAI |
Fabio Pimenta | ABRASIP |
Fares Eduardo Assali | ABECE |
Ferdinando Ruzzante Netto | ABECE |
Flavio D’alambert | ABECE |
Francisco A. Vasconcellos Neto | SINDUSCON-SP |
Francisco Paulo Graziano | ABECE |
Henrique Cambiaghi | ASBEA |
Ivan Lippi Rodrigues | ABECE |
Joao Paulo Jereissati | SINDUSCON-SP |
José Jorge Chaguri (In Memoriam) | SINDINSTALAÇÃO |
Jose Roberto Muratori | AURESIDE |
Julio Timerman | ABECE |
Junia Azenha | ASBAI |
Karen Maneschi | AGESC |
Kasotoshi Ito | AGESC |
Levon Sevzatián | ABRASIP |
Luis Fernando Ceccotto | SINDUSCON-SP |
Marcelo Rozenberg | ABECE |
Márcio Luongo | AGESC |
Marco Antonio Manso | SINDUSCON-SP |
Marcos Holtz | PROACÚSTICA |
Marcos Velletri | SECOVI-SP |
Mario Cepollina | ABEG |
Martha Gavião | ABAP |
Nelma Christina Alves | IBI |
Nelson Covas | ABECE |
Nídia Borelli | ASBAI |
Patricia Totaro | ABRIESP |
Paulo Alcydes Andrade | ABECE |
Paulo Sanches | SINDUSCON-SP |
Raul José de Almeida | ABRAVA |
Renato Mesquita | SINDUSCON-SP |
Ricardo Bunemer | SECOVI-SP |
Ricardo Leopoldo e Silva França | ABECE |
Roberto Amá (In Memoriam) | ASBEA |
Ronaldo Sá Oliveira | SECOVI-SP |
Sergio Eduardo Favero Salvadori (In Memoriam) | ABECE |
Sergio Kater | ABRASIP |
Sergio Vieira da Silva (In Memoriam) | ABECE |
Silvio Melhado | AGESC |
Valdir Silva da Cruz | ABECE |
Waldecyr Pereira da Silva | ABECE |
Wilson Neves | IBI |