O SindusCon-SP realizou em 30 de agosto o primeiro Fórum Interno do CTQ sobre Formação de Mão de Obra, futuro da construção civil na atração, desenvolvimento e gestão de pessoas com as participações do presidente do SindusCon-SP, Yorki Estefan e os membros da diretoria: Renato Genioli, Paulo Aridan, Lauro Ladeia, Sergio Domingues, David Fratel, Roberto Pastor Junior, Sergio Cincurá e Alexandre Oliveira. Além disso, foram convidados gestores de Recursos Humanos e gerentes das construtoras associadas.
“O SindusCon-SP, suas empresas associadas e entidades parceiras têm debatido esse tema com afinco nos últimos anos na busca por caminhos que nos ajudem a encontrar soluções para esse imenso desafio setorial. Se não tomarmos medidas urgentes corremos o risco de pior ainda mais a já existente escassez de mão de obra. Para isso, contamos com as preciosas colaborações dos senhores nesta manhã de muitas trocas de ideias”, afirmou Estefan durante a abertura.
“A geração Y e Z não estão mais querendo trabalhar nos canteiros de obras. Então precisamos compreender como funcionam estas gerações para nos reinventarmos certo. para crescer é necessário entendermos de pessoas”, afirmou David Fratel, coordenador do Grupo de Trabalho de Recursos Humanos (GTRH) do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ).
“Para atrair as pessoas para o nosso mercado é necessário compreender o que move as novas gerações e como engajá-las, para entregar os resultados, garantindo a perenidade do negócio”, destacou Roberto Pastor, coordenador da Universidade Corporativa SindusCon-SP.
Para coordenar o debate foi convidada Lucedile Antunes, que explorou o tema com os participantes mostrando as diferentes gerações que estão atualmente no mercado de trabalho e as que ainda estão por vir. “Hoje a carreira não é mais linear e sim integral. A vida não é mais só trabalhar ou só relaxar é fazer intersecções saudáveis. Trabalhar com liberdade, mas com rotina, entregando resultados, busca do equilíbrio e felicidade”, afirmou Lucedile, ressaltando que 95% da geração dos Millemials (1980-1995) preza pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, e se preocupam com saúde mental, qualidade de vida, clima organizacional, flexibilidade na jornada de trabalho, localização, liberdade com responsabilidade, bem-estar, diversidade e plano de carreira. “Trabalham por um propósito e 53% dos brasileiros consideram mudar de emprego sem ter um novo emprego”
Para Lucedille, entre as estratégias para engajar a geração “Y e Z” estão saber ouvi-los já que essa geração valoriza bastante quem sabe ouvi-los; definir metas, traçar um plano de carreira personalizado, dar feedback construtivos, desburocratizar o trabalho, promover capacitação. “2 em cada 3 querem trabalhar para organizações cujos valores são os mesmos que os deles”.
Dinâmica
Os 25 participantes foram divididos em grupos para debater e elaborar um Plano de Ação com pontos que merecem atenção na relação entre as empresas e seus colaboradores atuais e futuros com enfoque em: O que propomos passar a fazer de diferente para “Atrair Pessoas”, “Reter Pessoas”, “Compreender e integrar as gerações e a diversidade”, “Cuidar das pessoas e de um clima saudável emocionalmente”, “Desenvolver as Lideranças” e “Qualificar e desenvolver pessoas”.
As proposições dos grupos serão compiladas e serão inseridas na segunda edição do Guia de Boas Práticas, elaborado pelo GTRH e que será lançado em dezembro de 2024.
Fonte: SindusCon-SP