ESG é uma nova forma de fazer negócios

Gestora de Projetos da VP de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP falou sobre o tema em painel da Construmetal que tratou de perspectivas e oportunidades para a indústria da construção

O Secovi-SP levou o tema ESG (Environmental, Social and Governance) para a programação do Construmetal, evento da construção metálica realizado dia 21/9, em São Paulo.

A agenda ESG foi apresentada no painel “Perspectivas e oportunidades para a indústria da construção civil”, mediado por Teco Medina, jornalista e economista da Rádio CBN, que fez conexões importantes entre as abordagens dos palestrantes.

O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, disse que a missão do governo é facilitar iniciativas inovadoras. Segundo ele, os marcos legais não acompanham a velocidade da inovação da construção civil. “Para as novas tecnologias, falta uma tabela de valor, o que dificulta fazer as contratações. Por isso, é importante o setor ajudar a construir os novos marcos legais. Construções rápidas, com novas tecnologias, mudam a vida das pessoas”.

Rodrigo Navarro, presidente executivo da Abramat, chamou a atenção para a desburocratização e questionou a taxação mais alta da construção digitalizada em comparação com a convencional.

Representando o Secovi-SP, Patrícia Bittencourt, gestora de Projetos da vice-presidência de Tecnologia e Sustentabilidade da entidade, ressaltou que o ESG olha para dentro das empresas, enquanto os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são metas de governo. “Mas a gente, como empresa, pode contribuir para os ODS. No Secovi-SP, dizemos que ESG é uma nova forma de fazer negócios, e será potencializado pela construção industrializada”, afirmou. “Quando se investe em construção industrializada, se está contribuindo para os ODS.”

Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços foi enfático ao dizer que a construção civil é estratégica para o projeto de neoindustrialização do governo brasileiro, pois incorpora a inovação e a sustentabilidade.

Tiago Rossi, Gerente da Racional Engenharia, defendeu uma solução mista de concreto com aço na construção industrializada.

Armando Júnior, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, apresentou dados importantes, dentre os quais o fato de a indústria do aço e da construção civil ser a segunda maior empregadora da capital paulista, gerando 300 mil empregos e abrigando 55 mil MEIs (microempreendedores individuais).

Mais detalhes sobre os demais painéis podem ser obtidas no site do evento. Para conhecer a agenda ESG do Secovi-SP, acesse aqui.

* Com informações Comunicação Construmetal. Crédito das fotos: Ana Paula Souza Taibo Arvelos

Fonte: Secovi-SP